Se havia qualquer dúvida se a UFPel era a proprietária da totalidade da área do Campus Anglo, agora esta interrogação não existe mais. Decisão da 1ª Vara Federal de Pelotas, emitida nesta quarta-feira (30), define que a Universidade não deve nada à Fundação Simon Bolívar (FSB), no que toca à compra da área do antigo frigorífico, ocorrida em 2005.

A Justiça decidiu a favor da UFPel em processo no qual a Fundação pedia, à Universidade, a integralidade do pagamento pela compra do Anglo. A decisão do juiz Cláudio Valério baseou-se no fato de que, na época da compra, o negócio foi efetivado pela Fundação com recursos oriundos de convênios mantidos com a UFPel, portanto com dinheiro público dos cofres da União. Desta forma, não há nada a ser pago.

A compra da área do antigo Anglo pela Fundação girou em torno dos R$ 12 milhões, havendo a UFPel pago mais de R$ 7 milhões à FSB pelo negócio. Parte disso, pouco menos de R$ 3 milhões, foi restituído, depois, à Universidade pela Fundação.  No caso, o processo hora findo pedia uma restituição de cerca de R$ 7 milhões para acabar com o que o Fundação considerava como inadimplência por parte da UFPel.

A FSB entrou com o processo em 2015, visando defender o princípio de independência da Fundação com relação à UFPel. A Fundação é uma instituição privada, cujas atividades e patrimônio são fiscalizadas pelo Ministério Público Estadual.

Conforme o procurador da República na UFPel, Carlos Antônio Bosenbecker Júnior, a decisão dá segurança jurídica para a Universidade realizar investimentos futuros em toda a área do Campus Anglo.

Coração da UFPel

Para o reitor da Universidade, Pedro Curi Hallal, a expansão da Instituição através do Reuni, para o Anglo, fica agora plenamente justificada e será possível planejar o que fazer no campus em termos de investimentos. “A partir de agora temos segurança para buscar os recursos no Governo Federal, contando com o apoio também dos parlamentares”, observou o reitor. A ideia é transformar o Anglo no que Pedro Hallal chamou de “coração” da UFPel.

Fonte: CCS / UFPel

A UFPel está em plena atuação na Operação que comemora os 50 anos do Projeto Rondon. A delegação da Universidade está desenvolvendo atividades em diversas áreas, na cidade de Rio Crespo, em Rondônia. Entre as muitas oficinas já realizadas estão as de boas práticas na produção  animal; zoonoses; potabilização  de água; compostagem; hortas de base agroecológica;  reaproveitamento  de óleo na produção  de sabão ;  boas práticas na manipulação de alimentos e produção  de geleias.

A delegação da Universidade fica em Rio Crespo até este sábado, dia 22,  e em Rondônia  até este domingo, dia 23. Os alunos participantes são Lucas Christ – Agronomia,  Maurício Haubert – Agronomia , Thais Estercio – Medicina  Veterinária, Belni Belmonte – Medicina Veterinária, Natália Golin – Engenharia Sanitária e Ambiental, Adriano Rodrigues- Biotecnologia, João Henrique Oliveira – Ciências Biológicas, e Gisele Cristina Hartwig- Zootecnia. Eles estão com as professoras Luciana Kopp e Débora Lopes.

O grupo da UFPel chegou em Rondônia no dia 4 , passou quatro dias em Porto Velho e depois rumou para Rio Crespo, onde realiza a Operação, juntamente com a Universidade Uniuv, de União da Vitória, no Paraná.

A participação da UFPel no Rondon é um projeto da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura.

Veja mais informações, fotos e depoimentos da participação na página da delegação da UFPel no Facebook, que é a https://www.facebook.com/rondonufpel/ .

Fonte: CCS / UFPel

Salas de aula cheias, corredores movimentados e cabeças com muitas ideias. Começou no dia 2 de março o ano letivo na UFPel. São 15,5 mil estudantes que frequentam cerca de cem cursos de graduação, espalhados em unidades localizadas por toda a cidade e no Capão do Leão. Destes, mais de 3,4 mil sentam nos bancos universitários pela primeira vez. Três mil ingressaram pelo Enem/Sisu e mais de 400 pelo Pave (Programa de Avaliação da Vida Escolar). Os novos estudantes foram recepcionados pela Administração Central na sexta-feira (13), quando foi realizada a Calourada, no Campus Porto (Anglo).

Fonte: CCS / UFPel